Neste 25 de maio é celebrado o Dia da Indústria em todo o Brasil. No Maranhão, porém, pouco ou nada se tem para comemorar neste setor, que só se mantém de pé por causa da construção civil e de algumas fabriquetas familiares.
Foi-se o tempo das indústrias Cervamar, Copema, Cepalma, Oleama, Ivesa, Merck, Araguari, Minerva, Idibra, Ideal, Dalban, FEM, Sudenveste, Fios Tupi, Quimicanorte, Laboratório Jesus e Indústria Gandra, essa produtora de velas e do Sabão Girafa. O destaque da referida lista de fábricas que operaram em um saudoso e progressista passado, com exceção da Merck, é que todas as demais eram genuinamente maranhenses.
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Querendo ou não, essas unidades fabris geravam emprego e renda, além de efetuarem investimentos em publicidade e propaganda na mídia local. Entre seus produtos, sobremodo conhecidos do consumidor maranhense das antigas, enumeram-se os Guaraná e Cerveja Cerma, o Óleo Cristal, o Biscoito Biriba, o Macarrão Araguarí, as massas de arroz, macaxeira e milho Minerva, as Velas Marengo, o Óleo de Coco Babaçu Sílvia, o desinfetante União e os sabões Tri, Rochedo, Dumaior e Bonsó.
Atualmente, quase todo produto industrializado consumido no Maranhão é oriundo de outros estados. A exceção dos Refrigerantes Psiu e do Cuscuz Ideal, que persistem no mercado e ainda nutrem habitantes da terrinha nos horários de lanches e de pequenas refeições.
E ainda vem uma tal de Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), com seu gigantesco Palácio Albano Franco, ali na Cohama, querer falar de desenvolvimento industrial no Maranhão.
Me compre uma chaminé em chamas!