CHAMINÉS EM CHAMAS – “Psiu”, dona Fiema! Nesse ‘Dia da Indústria’, o “Ideal” seria o MA ter um parque fabril grande e gerador de empregos

Neste 25 de maio é celebrado o Dia da Indústria em todo o Brasil. No Maranhão, porém, pouco ou nada se tem para comemorar neste setor, que só se mantém de pé por causa da construção civil e de algumas fabriquetas familiares.

Antiga Indústria Gandra em operação no final da década de 1970 (Foto/via Fabrício/WhatsApp)

Foi-se o tempo das indústrias Cervamar, Copema, Cepalma, Oleama, Ivesa, Merck, Araguari, Minerva, Idibra, Ideal, Dalban, FEM, Sudenveste, Fios Tupi, Quimicanorte, Laboratório Jesus e Indústria Gandra, essa produtora de velas e do Sabão Girafa. O destaque da referida lista de fábricas que operaram em um saudoso e progressista passado, com exceção da Merck, é que todas as demais eram genuinamente maranhenses.

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Querendo ou não, essas unidades fabris geravam emprego e renda, além de efetuarem investimentos em publicidade e propaganda na mídia local. Entre seus produtos, sobremodo conhecidos do consumidor maranhense das antigas, enumeram-se os Guaraná e Cerveja Cerma, o Óleo Cristal, o Biscoito Biriba, o Macarrão Araguarí, as massas de arroz, macaxeira e milho Minerva, as Velas Marengo, o Óleo de Coco Babaçu Sílvia, o desinfetante União e os sabões Tri, Rochedo, Dumaior e Bonsó.

Atualmente, quase todo produto industrializado consumido no Maranhão é oriundo de outros estados. A exceção dos Refrigerantes Psiu e do Cuscuz Ideal, que persistem no mercado e ainda nutrem habitantes da terrinha nos horários de lanches e de pequenas refeições.

E ainda vem uma tal de Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), com seu gigantesco Palácio Albano Franco, ali na Cohama, querer falar de desenvolvimento industrial no Maranhão.

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