Em Assembleia Geral convocada pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) Seção Sindical e realizada na tarde desta segunda-feira, 20, com grande participação em São Luís e demais campi da UFMA foi decidido manter a (paralisação) negociação e apresentar contraproposta ao Governo Federal para que seja contemplado o reajuste em 2024. Os manifestantes buscam e a negociação sobre os demais pontos da pauta de reivindicações, como recomposição do orçamento público das universidades, institutos federais e CEFETs, assistência estudantil, paridade entre ativos e aposentados e o “revogaço”.
A Assembleia rejeitou por ampla maioria a proposta levada pelo governo no último dia 15 de maio à mesa de negociação, sem os itens colocados acima, e indicou que a Apruma leve ao Comando Nacional de Grave a seguinte contraproposta, para contribuir na construção da que será levada ao governo na próxima rodada de negociação:
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- que seja garantida a reposição da inflação para este ano de 2024 com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo);
- que mantenha as mesas de negociação permanente em torno dos seguintes eixos: carreira; recomposição do orçamento das universidades, institutos e CEFETS; revogaço de leis, regulamentos, resoluções e decretos que atacam a Educação Pública.
Foi indicado o nome do professor Antonio Gonçalves, vice-presidente da Apruma, para compor o Comando Nacional de Greve (CNG) a partir do próximo dia 25. Esta semana quem está compondo o CNG em Brasília é o professor Saulo Costa (Colun/UFMA).
“Não é hora de abrir mão da recomposição para este ano, nem esquecermos que nossa responsabilidade nesta greve não é somente com nossos salários, mas com esta universidade. Não podemos abrir mão da recomposição orçamentária (de universidades, institutos federais e CEFETs), nem esquecer nossa pauta local, que não conseguimos ainda agendar para que o reitor nos receba para discuti-la”, resumiu a professora Ilse Gomes, presidenta da Apruma.
Siga acompanhando os canais da Apruma e do Andes Sindicato Nacional, e fortaleça a programação da greve em seu local de trabalho. (Do site da Apruma)
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