ABC DO PÃO E CIRCO – Assistencialismo, Bajulação e Carnaval: prioridades da maioria dos governantes

Foi-se o tempo em que postulantes a cargos eletivos, especialmente ao Poder Executivo, anunciavam como prioridade, Saúde, Educação, Infraestrutura e Segurança Pública. Por vezes se ouviu, de maneira repetitiva e exaustiva, em campanhas eleitorais, esses setores como base de planos de governo para quem busca ou está no poder.

Imagem ilustrativa: Reprodução

Os tempos mudaram e a política do pão e circo passou a ser vista como “Fórmula N° 1” para quem galga prestígio popular e êxito nas urnas. Abre-se ainda espaço para a bajulação, ferramenta de suma importância para massagear o ego de quem comanda grupos políticos e detém prestígio popular. Esses chamados “Massagistas de ego”, por sua vez, buscam com essa prática, nomeações ou ao menos espaço nos banquetes festivos dos vencedores desses cargos eletivos.

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Não por acaso, festas gigantescas com atrações nacionais em praça pública, com custos estratosféricos para o erário, são anunciadas a todo instante visando “abrilhantar” eventos sazonais como Carnaval, São João, Réveillon e aniversários de fundação ou emancipação política de municípios. O argumento quase sempre é o mesmo: “Essas festas são importantes porque movimentam a economia da cidade”.

Já o assistencialismo segue a galope, nas outras épocas festivas do ano como Semana Santa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal. A distribuição de peixes de pequeno porte, frangos congelados, cestas básicas, eletrodomésticos populares, brinquedos e até quilos de farinha d’água, contempla boa parte da população, como se o Assistencialismo fosse a solução do grande problema social que é a falta de emprego e distribuição de renda.

PÃO E CIRCO – A política do pão e circo atualmente é uma metáfora para denunciar ou alertar atitudes de governantes que pretendem distrair a população com a distribuição de algum benefício.

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