Israel intensificou neste sábado (14) os bombardeios no Norte da Faixa de Gaza, e acusou o grupo terrorista Hamas de impedir que civis deixem a região. Desde o dia 7, o conflito já matou mais de 2.200 pessoas na Faixa de Gaza e 1.300 em Israel.
O prazo dado por Israel para a retirada de civis do Norte da Faixa de Gaza, que terminava nesta sexta-feira (13), foi estendido até as 10h da manhã deste sábado, no horário de Brasília, 16h no horário local.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Israel atendeu ao pedido de hospitais e organizações humanitárias para permitir um número maior de deslocamentos e a remoção de mais feridos.
Mesmo assim, dois dos maiores hospitais de Gaza declararam que não teriam condições de retirar os pacientes, por falta de lugares no sul que pudessem recebê-los.
A direção do maior deles disse que ali haveria trinta e cinco mil refugiados.
A ONU fez um apelo a Israel para que proteja os civis que permaneceram abrigados nos prédios das Nações Unidas em Gaza por opção ou por não terem conseguido sair.
No início da noite, hora local, Israel repetiu o alerta, com mais urgência: avisou os moradores a deixarem o norte de Gaza imediatamente, porque os ataques serão ampliados e intensificados.
O comando militar israelense disse que um bombardeio matou um dos comandantes do Hamas, Ali Qadhi, que teria chefiado os ataques ao Sul de Israel.
O Hamas declarou que nas últimas 24 horas mais nove reféns teriam morrido em bombardeios israelenses, mas não apresentou provas. No total, já seriam vinte e dois reféns mortos em Gaza.
Os militares de Israel dizem que 126 israelenses foram levados para Gaza depois do ataque dos terroristas do Hamas.
No sábado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netahyahu, visitou, pela primeira vez, a região dos atentados.
As forças de segurança israelenses avisaram, no fim do dia, que estão preparando uma grande ofensiva pelo ar, por terra e pelo mar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE