Prefeitos e prefeitas maranhenses se reuniram na terça-feira (22), na sede da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), em São Luís, para discutir medidas em resposta à redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Por votação unânime, os gestores municipais decidiram aderir à paralisação nacional que está marcada para o próximo dia 30 de agosto.
Os gestores municipais demonstraram unidade e determinação ao estabelecerem ponto facultativo nesta data, enquanto prometem paralisar todos os serviços que não sejam considerados essenciais. A decisão busca chamar a atenção para a importância dos recursos provenientes do FPM, que são vitais para a manutenção dos serviços públicos municipais.
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O presidente da Famem, Ivo Rezende, alertou para a gravidade da situação e ressaltou a necessidade de mobilização: “Estamos enfrentando um momento crítico, no qual os municípios têm sido prejudicados pela redução dos repasses do FPM. Esses recursos são fundamentais para garantir o funcionamento de áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Nossa união nesse movimento é essencial para sensibilizar as autoridades competentes.”
NOTA DO BLOG – A prática do píres na mão da maioria dos gestores de municípios brasileiros sempre foi comum ao longo do tempo, principalmente em se tratando de Norte e Nordeste. Entrar nessa bola dividida contra o governo pode surtir um efeito colateral com consequências imensuráveis para administradores que dependem em número, gênero e grau de repasses federais.
A propósito, as criticas à proposta da Famem aos prefeitos e prefeitas maranhenses tomaram conta das redes sociais e do público radio-ouvinte durante toda esta quarta-feira (23). Há quem diga que a diretoria da entidade já esteja prnsando num recuo sobre a tomada de decisão.
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