Foram sete anos e três meses na base da mesa farta, dinheiro sobrando no bolso dos professores e tudo de bom e do melhor. Pelo menos é o que se pode sugerir sobre o entendimento do Sinproesemma durante todo esse tempo, em relação à categoria formada por professores da rede estadual de ensino do Maranhão.

Após silêncio sepulcral por sete anos, Sinproesemma voltou a fazer barulho (Foto: WhatsApp)
Esses mesmos dirigentes sindicalistas, chegaram a alardear em coro, que o governo estadual da época pagava o maior e melhor salário de professor da rede pública em todo o Brasil. Agora em 2023, a “turma da corujinha azul” inventa uma tal paralisação em protesto por reajuste salarial para a categoria, na ordem de 15%.
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A reivindicação pode até ser justa, mas está sendo exigida em momento inoportuno, diante do anúncio da nova equipe do governador Carlos Brandão. Isso porque nesse cenário, houve mudança na titularidade da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), com a volta de Felipe Camarão (PT) para o comando da pasta.
Deste modo, como Camarão é petista e o Sinproesemma tem raizes e ramificações comuno-petistas, provavelmente, vai mudar o discurso e recuar da tal greve, considerada ilegal. Ou vai ter que acampar em praça pública e se nutrir na base do camarão seco com farinha de puba, sem direito a água.
Aí os sindicalistas vão se engasgar com o alimento seco e salgado ou talvez com o próprio discurso.
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