A noite de domingo (19) na Passarela do Samba Chico Coimbra, no Anel Viário, foi marcada pelo primeiro dia de desfile das escolas de samba da folia de momo ludovicense e terceiro dia de programação do “Carnaval 2023 – Tem Folia na Ilha”, da Prefeitura de São Luís, que agitaram e animaram o público presente. Também abrilhantaram a festa, as turmas de samba Fuzileiros da Fuzarca, Ritmistas do São José de Ribamar e o Blocão do Samba, abrindo a festa.
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O prefeito Eduardo Braide e a primeira-dama de São Luís, Graziela Braide, estiveram presentes, acompanhando os desfiles, cumprimentando artistas e foliões que acompanhavam pelas arquibancadas e nos camarotes.
“É um momento de retomada do nosso carnaval, com nossos blocos, nossas escolas, depois de dois anos de pandemia. Esse carnaval é um reencontro. Um reencontro com a nossa tradição. É um momento de muita alegria e viva o carnaval de São Luís”, disse o prefeito Eduardo Braide.
A folia teve início às 19h30 com a apresentação da Turma de Samba mais antiga de São Luís, Os Fuzileiros da Fuzarca, que estão completando 87 anos de fundação, levando toda a tradição do carnaval de São Luís, promovendo um encontro de gerações na avenida. Logo em seguida, foi a vez dos Ritmistas de São José do Ribamar, que iluminaram a passarela com uma mistura de cores nas fantasias de seus 60 componentes, embalados pelas fortes batidas dos instrumentos.
“Estamos em um momento muito aguardado pela população que estava ansiosa. A gente está unido pelo Carnaval, pelo sentimento de retorno, por essa alegria e pela importância dele para nossa cultura. E a Prefeitura de São Luís montou uma festa grandiosa para toda população”, destacou o secretário municipal de Comunicação, Igor Almeida.
O Blocão do Samba agitou a passarela com marchinhas e músicas conhecidas de São Luís, lembrando os antigos bailes de Carnaval. O secretário municipal de Cultura, Marcos Duailibe, subiu no trio e também soltou a voz.
“O Carnaval de São Luís está de volta. Esta é mais uma noite em que nossa cultura, nossos artistas fazem essa festa maravilhosa, que faz parte da nossa história, da nossa tradição. Todo o brilho do carnaval, das agremiações, e dos nossos artistas está aqui nesta noite”, declarou o secretário de cultura, Marco Duailibe.
A vice-prefeita de São Luís Esmenia Miranda, também esteve prestigiando o primeiro dia de desfile. “Está sendo muito bom. Esse é nosso primeiro carnaval, na gestão Eduardo Braide, depois de dois anos de pandemia, sem festa. Nós preparamos uma festa linda, com muita coisa legal e com a cara e toda diversidade do carnaval de São Luís. Tivemos ainda a festa na Madre Deus, com um mês de prévia, para a gente já ir pegando a energia e estar hoje aqui na passarela, curtindo esses dias de festa”, ressaltou a vice-prefeita de São Luís.
Desfiles Escolas de Samba
A primeira escola a se apresentar foi a Acadêmicos do Túnel do Sacavém. Com o samba-enredo Luiz Phelipe Andrés – O arquiteto de Sonhos, a escola homenageou o engenheiro, membro da Casa Antônio Lobo, da Academia Maranhense de Letras, que teve sua carreira dedicada ao Patrimônio Histórico de São Luís, permanecendo por 27 anos no cargo de coordenador do Programa de Revitalização do Centro Histórico da capital maranhense. Com as cores verde, amarelo e vermelho, a escola brilhou na Passarela, levando para a avenida além da comissão de frente, dois carros alegóricos, um tripé, dois casais de mestre sala e porta-bandeira, nove alas e a bateria, com cerca de 1.500 componentes.
A Terrestres do Samba surgiu na avenida às 19h15, com o enredo “O poder da criação vamos contar história de criadores e criaturas”. Fundada em 1958, a escola entrou nesse ano na Passarela, comissão de frente, 13 alas mais a bateria, dois carros alegóricos, um casal de mestre sala e porta bandeira e aproximadamente 1.100 componentes.
Logo em seguida, foi a vez da Marambaia, que trouxe como samba-enredo “Axé do Talabyan, a Marambaia canta pai Euclides”. Com as cores azul e amarelo predominantes, a escola fez um belíssimo desfile, levando para a avenida comissão de frente, cinco carros alegóricos, um tripé, um casal de mestre sala e porta bandeira, 15 alas e mais a bateria, além de 1.600 integrantes.
A Sociedade Recreativa Favela do Samba encerrou o primeiro dia de desfile. Com o samba-enredo “Do renascer da Grécia antiga ao berço da cultura popular: o legado do artista chamado Dionísio”, a escola levantou e empolgou o público presente na Passarela do Samba, que vibrou e cantou do início ao fim do desfile. A escola levou para avenida, comissão de frente, dois casais de mestre sala e porta bandeira, quatro carros alegóricos, 14 alas e bateria.
“É preciso que a cultura popular do Maranhão seja mais valorizada e não seja trocada por atrações nacionais. É preciso que esses grupos de cultura popular, como as escolas de samba, blocos tradicionais, blocos organizados, afros, turmas de samba, fofões fiquem e contaminem a comunidade de uma forma geral. Com isso, a gente queria dedicar esse desfile da favela ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, e ao secretário de cultura, Marquinhos Duailibe, que aniversaria hoje. E gostaríamos de dizer a todo mundo que somos resistência e sempre fomos. A favela do samba é cultura popular”, declarou o presidente da Favela do Samba, Euclides Moreira Neto.
Também estiveram prestigiando a primeira noite de desfile das escolas de samba, o governador do Maranhão, Carlos Brandão; o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor; os secretários municipais de Desporto e Lazer, Romário Barros; de Turismo, Saulo Santos; de Saúde, Joel Nunes; o secretário extraordinário da Pessoa com Deficiência, Carlivan Braga; o adjunto de Cultura, Henrique Almeida; o presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de São Luís, Felipe Mussalém; além de vereadores e outras autoridades.