Uma das siglas mais tradicionais da política nacional, o MDB virou partido nanico no Maranhão. Foi-se o tempo do Movimento Democrático Brasileiro fazer num mesmo pleito eleitoral, “barba, cabelo e bigode”, quando elegia em território maranhense, com extrema facilidade, dois senadores e um governador de uma só cacetada.

Roseana Sarney: eleita com pouco mais de 97 mil votos (Foto: Reprodução)
Tempos em que o MDB tinha peso e força política com José Sarney e a filha Roseana, Edison Lobão e Dona Nice, João Alberto e o filho João Marcelo, além dos implacáveis Hildo Rocha e Roberto Costa. O tempo passou e com ele surgiram novas lideranças, novas legendas, novos grupos e novas forças políticas no Maranhão.
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Nestas eleições, o MDB teve uma tímida votação para cargos de deputado estadual e deputado federal. Para a Assembleia Legislativa do Maranhão, apenas Ricardo Arruda foi eleito pelo partido e Roberto Costa, na marra, conseguiu sua reeleição. A ex-governadora Roseana Sarney, chamada de “fenômeno de votos”, foi a única da legenda a conquistar vaga na Câmara Federal, mesmo assim, capengando.
Foram menos apenas 97.008 sufrágios conquistados pela “Guerreira”. Ficaram para trás, os candidatos Hildo Rocha, que quase “come o bandeco” de Roseana, além de João Marcelo e Edison Lobão Filho, esse últimocom votação inexpressiva.
O MDB perdeu movimento, ficou minúsculo, desgastado e batido.
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