Autoridades policiais e políticas mantêm silêncio sepulcral, até o momento, acerca da presença de um quarto elemento na cena do crime que culminou, no dia 19 de agosto, com a execução do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, ocorrida na área externa do edifício Teach Office, no bairro da Ponta D´Areia, em São Luís.
De acordo com Gibson César Soares Cutrim, assassino confesso da vítima, o crime ocorreu devido ao fato do mesmo ter se sentido ameaçado por Bosco, que exigia o pagamento de 50% de um valor de R$ 788 mil referente à quitação, por parte da Secretaria de Estado da Educação, de um processo, do ano de 2014, em nome de uma empresa de vigilância.
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O vereador Beto Castro (Avante), de São Luís, teria, segundo o acusado, utilizado de sua influência dentro da Seduc para que o pagamento fosse liberado em 24 horas.
As primeiras imagens do assassinato mostraram apenas a vítima, Gibson e Beto Castro, que utilizava João Bosco como cobrador de dívidas suas, conforme depoimento de Eliza Maria Pereira Belo, esposa do empresário morto.
Ocorre que investigação patrocinada por jornalistas e veículos de imprensa, como o Blog do Jeisael Marx, atestaram que um homem careca estava na cena do crime.
Este quarto elemento, inclusive, é citado pela viúva em seu depoimento, após a mesma ter assistido imagens de outras câmeras de segurança do prédio.
O “homem careca”, de acordo com o que foi apurado, teria se reunido com João Bosco, Gibson e Castro minutos antes da execução.
Curioso é que, em seus depoimentos, o autor do crime e o vereador não citaram esta reunião e, tão pouco, o encontro que tiveram com o quarto elemento.
(Blog do Gláucio Ericeira)