CADEIRA NO SENADO – Diferente dos ex-governadores Castelo, Cafeteira, Lobão e Roseana, para Dino não vai ser fácil

Desde 1982 quando o então governador do Maranhão, João Castelo Ribeiro Gonçalves renunciou o cargo para  disputar o Senado Federal, alguns de seus sucessores usaram do mesmo expediente, abdicando do Executivo Estadual no primeiro ou segundo mandato, para se candidatar a uma cadeira na chamada Câmara Alta. Agiram assim, Epitácio Cafeteira, Edison Lobão e Roseana Sarney, que tal qual Castelo, com certa facilidade, foram eleitos para o cargo de senador da República.

Flávio Dino nos estúdios da Rádio Timbira (Foto Reprodução)

Soma-se a esse quarteto, o também ex-governador João Alberto de Sousa, eleito senador numa outra circunstância, mas que merece o devido registro.

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Castelo, Cafeteira, Lobão e Roseana colocaram seus nomes para aprovação popular, após governaram um estado pobre, com obras executadas, outras não concluídas e algumas que não saíram do papel; com ações e programas sociais desenvolvidos, outros tantos que se perderam no tempo; e com o desgaste popular, natural de qualquer gestor público. O fato é que todos se expuseram à vontade do eleitor e lograram êxito nas urnas para o Senado, sem muita dificuldade, digamos assim.

Por outro lado, eleito governador do Estado em 2014 e reeleito com facilidade em 2018, o agora ex-governador Flávio Dino (PSB), não está tendo vida tão fácil assim, quando o assunto é eleição para o Senado Federal em 2022. Mesmo com pesquisas mostrando certa vantagem de Dino, o senador Roberto Rocha (PTB) segue firme em busca da reeleição e conta com o apoio de pelo menos três candidatos ao governo e com a chancela do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Eleito recentemente, como o melhor político do Maranhão, RRocha terá vez e voz nos palanques de Lahesio Bonfim (PSC), Edivaldo Júnior (PSD) e Weverton Rocha (PDT), o que lhe garante espaço, argumentos, força e musculatura política, ingredientes suficientes para reverter os números até então apontados nas pesquisas de intenção de voto ao cargo de senador.

Quanto à Flávio Dino, o seu robusto grupo político lhe proporciona certo conforto, mas nada capaz de assegurar que sua cadeira no Senado Federal esteja garantida, com as mesmas facilidades adquiridas pelos seus antecessores Castelo, Cafeteira, Lobão e Roseana. Talvez a forma ampla e abrangente de governar deste quarteto tenha sido o diferencial, ferramenta essa, que Dino não conseguiu imprimir diante do povo, durante seus dois mandatos.

Pelo menos esse ponto é sugestivo de análise.

 

 

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