O movimento paredista dos professores da rede municipal de São Luís, patrocinado pelo Sindeducação, por aumento salarial, chega ao 18° dia, visto por muitos como desgastante. Tanto é assim que instituições públicas voltadas para a educação e a própria Prefeitura de São Luís já ofereceram aos grevistas o que seria viável e oportuno para a categoria, mas os grevistas ainda não aceitaram.

Alguns grevistas já começam a se dispersar do movimento (Foto: Reprodução)
Nas rodadas de negociações, foi oferecido um reajuste de 10,06% para os educadores, um percentual acima até mesmo do que o Executivo concedeu para o funcionalismo municipal a partir deste mês. Diante o impasse, a Prefeitura de São Luís lançou nesta quinta-feira (5), edital de contratação de professores temporários. Os novos contratados substituirão temporariamente os grevistas.
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De acordo com a publicidade legal, são 1.140 vagas, com salários de até R$ 4.652,84. A contratação foi autorizada pela desembargadora Francisca Galiza, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que confirmou a decisão nesta semana, ao negar pedido contrário do Sindeducação. A magistrada também confirmou que cabe ao Município decidir se corta os pontos dos grevistas.
Sem obter o apoio da classe política e muito menos da sociedade, mesmo usando de seus direitos, os grevistas seguem causando prejuízos para o ensino fundamental de milhares de crianças e adolescentes, que já passaram um longo período fora das salas de aula, por conta da pandemia da Covid-19. Vale ressaltar que os mais sensatos da categoria são a favor do fim da paralisação, que por si só, já derrete.
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