PRA ESQUECER – Flávio Dino deixará o governo com a fama de abridor de restaurantes e “carrasco” dos servidores públicos estaduais

O governador Flávio Dino, ao longo de sete anos e três meses, chega ao fim do seu governo bem diferente da maioria dos seus antecessores. Sem nenhuma obra estruturante e de grande impacto como se viu, por exemplo, nos governos João Castelo, Epitácio Cafeteira, Edison Lobão e Roseana Sarney.

Foto: Governador do Maranhão, Flávio Dino

Talvez consiga inaugurar, à “meia boca”, uma ponte sobre o Rio Pericumã, entre Bequimão e Central, na Baixada Maranhense e olhe lá. É possível também que seja entregue ainda em seu mandato, o Hospital da Ilha, desequipado, em São Luís e só, somente só.

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No mais, alguns prédios escolares, diversas praças e quase cem restautantes populares. São equipamentos públicos considerados de grande abrangência e importância social, mas que não impactuam na imagem de “tocador de obras” para um gestor estadual que se despede. O próprio choro e o pedido de desculpas de Dino, no encontro que celebrou 100 anos do PCdoB, dias atrás, atestaram o fiasco do que foi (está sendo) seus dois mandatos.

Vale louvar o pagamento, em dias, do funcionalismo estadual, durante todo esse tempo, mas isso é o mínimo que poderia ser feito para fazer rodar a engrenagem da economia maranhense. No entanto, nem esse compromisso assumido e cumprido vai conseguir tirar a fama de “carrasco” do servidor público, diante de tantas ações rescisórias movidas na justiça pelo governo Flávio Dino, para evitar reajustes e reparos de perdas salariais de quem move a máquina estatal e que busca os seus direitos.

Os dias do atual governo estão chegando ao fim, o rotulando como abridor de restaurantes e trancador de ações e causas salariais de servidores públicos de quem ganhou a antipatia.

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