SEM MANUTENÇÃO – Empresa não “primou” por adotar medidas preventivas e de segurança no Terminal da Cohama

Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (21), a Procuradoria Geral do Município e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), que tem como titular Diego Baluz, apresentaram medidas sobre o Terminal de Integração da Cohama, que segue interditado desde o último sábado (19). O motivo da interdição foi o desabamento de parte da cobertura metálica ocorrida durante uma forte chuva que caiu na Ilha de São Luís na madrugada do dia 19.

Parte da cobertura do Terminal da Integração da Cohama foi pelos ares (Foto: Reprodução)

Para a imprensa, os titulares da SMTT e da PGM informaram que o centro do problema foi a falta de manutenção de toda estrutura metálica que compõe a cobertura do equipamento. Na ocasião, o gestor da SMTT informou que todas as medidas foram tomadas, inclusive, via judicial, para que a Viação Primor, responsável pela manutenção e conservação do terminal, realizasse os serviços necessários para garantir a segurança do espaço.

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O procurador-geral do município João Teixeira disse que a Prefeitura de São Luís firmou Contrato de Concessão com o Consórcio Primor em 2016 (C-017/2016) com cláusulas específicas sobre a responsabilidade das partes interessadas, porém a Primor não cumpriu parte do acordo.

Diante da gravidade da situação, em 2021, após laudos técnicos, uma ação judicial foi movida na Vara de Interesses Difusos da Capital, visto que as manutenções não estavam sendo efetuadas. Em novembro do ano passado, um novo laudo atestou que peças metálicas da cobertura estavam danificadas pela ação do tempo e com alto índice de oxidação, o que comprometia a estrutura dos tetos das plataformas. Mesmo notificaca, a Viação Primor realizou apenas serviços periféricos como a troca de extintores de incêndio, mas nada com relação à reparos para garantir a segurança da cobertura do Terminal Cohama.

Com o desabamento, a Prefeitura de São Luís tomou providências judiciais e de segurança necessárias para a integridade dos usuários do transporte coletivo. A interdição do terminal da Cohama, assim como a determinação para que a Viação Primor crie e passe a utilizar um espaço alternativo para não comprometer o sistema de transporte integrado, estão entre as medidas que foram tomadas após o incidente.

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