Há quase 8 anos, nenhuma manifestação em praça pública é realizada para defender interesses dos professores da rede estadual do Maranhão. Esse seria o papel do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma), que se mantém em silêncio sepulcral, por coincidência, desde o início do atual governo.
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Bem diferente do aguerrido Sinproesemma que não fugia à luta e protestava por melhores salários, condições de trabalho e benefícios para a categoria por ele representada. Ações e gestos comuns da entidade, nos tempos dos governos Edison Lobão, Roseana Sarney e José Reinaldo, por exemplo.
Hoje, nem mesmo o reajuste de 33,34% do piso salarial decretado pelo Governo Federal é pauta para o Sinproesemma, atualmente rotulado como “puxadinho” do Palácio dos Leões. Há relatos de que alguns membros das duas últimas diretorias do sindicato integram a folha de conissionados do governo. Mas isso só não basta.
Nesta quarta-feira, o deputado Wellington do Curso, por meio das redes sociais, denunciou que existe gente ligada ao Sinproesemma com supersalário no governo. O parlamentar disse que tem dados que comprovam o “salário bombado” da esposa do atual presidente do sindicato e pede esclarecimentos sobre o que ele chama de absurdo. Wellington agendou o sssunto para hoje, na sessão da Assembleia Legislativa do Maranhão.
É o Sinproesemma no olho de um furacão! Diante de tantas denúncias e especulações, não estaria na hora dos professores fundarem uma instituição para defender seus interesses e poder bater de frente com o atual sindicato que pouco ou nada tem feito pela classe?
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