Após completar um mês e meio de funcionamento, coleta de documentos e depoimentos considerados essenciais pelos vereadores, a cúpula da CPI do Transporte fez uma avaliação da atuação do colegiado e os avanços conquistados desde o início das investigações, em 14 de dezembro.

Integrantes da CPI dos Transportes (Foto Fabrício Cunha)
A pouco menos de um mês para o encerramento dos trabalhos, que apura irregularidades no transporte coletivo da capital maranhense, os vereadores iniciam a segunda fase dos trabalhos da comissão com o objetivo de materializar provas para concluir o relatório final.
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As equipes dos vereadores seguem debruçadas sobre os documentos que chegaram à comissão com foco para encontrar evidências de irregularidades na licitação das linhas de ônibus, cujo objetivo era melhorar a qualidade do serviço.
Segundo o vereador Chico Carvalho (PSL), presidente da CPI, o resultado do trabalho tem sido positivo. Ele destacou que o prazo regimental para encerrar o colegiado acaba em menos de um mês, mas antes disso, pelo menos duas reuniões ainda serão realizadas para coletar novos depoimentos.
“Ainda temos muito a fazer, mas avalio o resultado até aqui de forma positiva. As mudanças vêm a médio e longo prazo. O que já constatamos é que o transporte público em São Luís precisa melhorar muito. O prazo para encerrar os trabalhos acaba no próximo dia 15, mas até lá ainda vamos realizar duas audiências para coletar novos depoimentos. Em seguida, vamos nos preparar para produzir o relatório com recomendações”, informou Chico Carvalho.
Prazo será prorrogado
O vereador Octávio Soeiro (Podemos), secretário da CPI, também defendeu os trabalhos da Comissão, garantindo que o colegiado vem cumprindo o seu papel. O parlamentar também revelou que existe a possibilidade de prorrogar o prazo das investigações por mais 30 dias.
“O debate que a CPI tinha de fazer era sobre o contrato de licitação, e apresentar alternativas para o Município. Estamos com quase dois meses de trabalho, mas existe a possibilidade de prorrogamos o prazo por mais 30 dias para que possamos concluir os últimos depoimentos”, declarou Octávio.
Saiba o que foi feito
A comissão apura, desde dezembro, fraudes nos contratos das empresas de ônibus de 2016 e estudos realizados, que sugeriram reajustes nas passagens. Os trabalhos da CPI são pautados em denúncias que surgiram a partir da greve dos rodoviários em outubro de 2021.
Nesta reta final, os parlamentares querem entender como foram feitas as contas para se chegar a cada reajuste tarifário, já que a passagem saltou de R$ 2,60 em 2016 para R$ 3,70 desde então, nas linhas integradas. O último reajuste ocorreu em fevereiro de 2020, logo após a apresentação de planilha de custos ao poder concedente.
Desde a instalação, a CPI já promoveu 07 reuniões, ouviu 09 depoimentos e recebeu vários arquivos de documentos solicitados pelos vereadores.
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