Canais simpáticos ao presidente também serão afetados, em menor dimensão, pela volta da propaganda de partidos
As redes de TV começaram 2022 com uma péssima notícia. Jair Bolsonaro sancionou o retorno da propaganda de partidos, extinta em 2017. Desta vez, sem compensação financeira aos canais.
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Fachada da TV Globo (Foto Reprodução)
Antes, o espaço ocupado pelas legendas na televisão – não confundir com o horário eleitoral gratuito em ano de ida às urnas – era compensado com dedução em impostos federais.
Agora, sem esse benefício fiscal, as emissoras serão obrigadas a ceder minutos valiosos (literalmente) de sua programação no horário nobre, entre 19h30 e 22h30, sem receber 1 centavo de contrapartida.
Para exibir a propaganda de cada partido (duração de 5 a 20 minutos por semestre, a depender do número de deputados da legenda), os canais vão perder uma fração do espaço de anunciantes no intervalo.
Menos comerciais no ar significa receita menor. Arqui-inimiga de Bolsonaro, a Globo será a maior prejudicada. A cada minuto cedido, deixará de faturar cerca de R$ 1 milhão.
Multiplique por programas de várias legendas ao longo de 1 ano. Um prejuízo relevante.
Canais pró-Bolsonaro, como SBT, Record TV e RedeTV, com receitas publicitárias muitas vezes menores que a da Globo, também vão amargar perda significativa. (Do Portal Terra)
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