Na tarde de sexta-feira, 15, a Prefeitura de Raposa, por meio das Secretarias Municipais de Saúde (Semus) e Assistência Social (Semas), realizou um momento de diálogo com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre a identificação e mapeamento das áreas com maior incidência de trabalho infantil. O evento aconteceu na Escola Santo Antônio e as discussões tiveram como tema “O papel do Agente Comunitário de Saúde no enfrentamento de situações de Trabalho Infantil e Trabalho Escravo”.

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O diálogo foi conduzido pela coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas, Silvia Sampaio e a coordenadora da Atenção Básica, Gláucia Rocha. A ação fez parte do conjunto de ações que compõem o Selo Município Sem Trabalho Infantil.

Alex Nina, assessor técnico da Coordenação da Atenção Básica, destacou que o papel do ACS na erracadição do trabalho infantil é fundamental: “Raposa aderiu ao Selo em junho deste ano, na tentativa de colocar fim a essa prática na cidade, por isso, nós entendemos que os ACS’s são nossos principais agentes nessa luta, porque eles estão presentes no dia a dia das pessoas, visitam suas casas”.

Silvia Sampaio afirmou que o Creas está buscando diálogo e parcerias com instituições que compõem o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescentes: “Estamos conversando com o os órgãos de Saúde e Educação, Ministério Público, para que juntos possamos promover o enfretamento dessas situações de violência no município”.

A ACS Nilce Nélia frisou que o encontro foi muito produtivo: “Esse debate é necessário, obtivemos informações importantes e, também, pudemos repassar conhecimento. Todos esses esforços reunidos irão desenvolver melhor a identificação do trabalho infantil na nossa cidade”.