Há cerca de doze anos, a cidade de São Luís do Maranhão tinha à disposição dos leitores pelo menos 12 jornais impressos, com circulação diária e outros dois com periodicidade semanal. Para não deixar dúvidas sobre esse quantitativo gráfico, lista-se abaixo os nomes desses diários, que aos poucos, deixaram de ser vistos nas bancas de revistas e nas vendas avulsas, assim como em empresas e repartições públicas, por meio de assinaturas.

A guilhotina dos jornais impressos de São Luís (Reprodução)
Circulavam diariamente: O Imparcial; O Estado do Maranhão; Jornal Pequeno; Jornal Extra; Jornal Atos e Fatos; Jornal O Debate; Jornal A Tarde; Diário da Manhã; Tribuna do Nordeste; O Quarto Poder; Correio de Notícias; e Aqui Maranhão. Com circulação semanal haviam disponíveis os jornais Itaqui-Bacanga e Gazeta da Ilha. Os três primeiros da lista, considerados grandes, e os demais, rotulados como “nanicos” pelo motivo óbvio de suas tiragens serem em menor volume. Cada um porém, com a sua merecida importância.
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Na época, por pouco a capital maranhense não ganhou o título de “Capital Brasileira dos Impressos”. Nesse tempo, a Ilha de São Luís tinha cerca de 200 bancas de revistas, sem contar com jornaleiros e pontos alternativos de venda de jornais, além milhares de assinantes.
O tempo passou e com ele, a mudança de hábito do público-leitor, que deixou de folhear as páginas de papel-jornal e trocou o gesto por simples toques no teclado do computador, e depois com acessos para a chamada mídia eletrônica com informação em tempo real, apenas por meio de um ligeiro toque na tela do aparelho celular ou do smartphone. Essa transformação no jeito de informar e de se manter informado levou à bancarrota quase todos os jornais impressos de São Luís.
Trata-se de uma tendência mundial, com efeito mais avassalador em cidades como São Luís, onde a proporção de periódicos impressos x população era bem maior que outros centros urbanos. Nesta quinta-feira (7), a diretoria do jornal O Estado do Maranhão deu a notícia que, talvez não queria dar… O matutino mais tradicional e de maior abrangência do Estado do Maranhão, com seus 62 anos, encerrou em definitivo suas edições impressas.
Aliás, é impressionante como a imprensa está se imprensando mais e mais, a cada dia que passa! Mas nada que faça o alemão Johann Gutenberg, inventor da máquina de imprensa, que foi desenvolvida entre os anos de 1439 e 1440, se contorcer no túmulo por nostalgia, pois a invenção da imprensa está entre os grandes feitos da humanidade.
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Circulavam diariamente: O Imparcial; O Estado do Maranhão; Jornal Pequeno; Jornal Extra; Jornal Atos e Fatos; Jornal O Debate; Jornal A Tarde; Diário da Manhã; Tribuna do Nordeste; O Quarto Poder; Correio de Notícias; e Aqui Maranhão, Itaqui-Bacanga e Gazeta da Ilha.
já parou para fez os cálculos de quantas pessoas a tecnologia tirou forçadamente do mercado de trabalho formal, e mais com a tecnologia avançando não há espaço para todos serão bem menos nos tão sonhados empregos de boas qualidades , mais oque algumas atividades estão sendo deixadas de lado o problema é que tem pessoas que não querem voltar a traz e preferem viver em outros caminhos quase sem saídas, resumindo não tem emprego formal para todos e sim para uma parte da sociedade .