Ao longo dos anos, muitos bairros de São Luís se transformaram em movimentados centros comerciais como é o caso do Cohatrac, Cohab, Cohama, Vinhais, Anjo da Guarda, São Cristóvão e Cidade Operária. Estas opções de o consumidor ir às compras em seus próprios núcleos habitacionais deixaram para trás a região central da capital maranhense, bem como o João Paulo e o São Francisco, que sofreram forte declínio em suas atividades mercantis.

Cavaletes fechando locais para estacionar e mercadorias ocupando calçadas (Foto WhatsApp)
Nos bairros citados acima, a intervenção de órgãos municipais fiscalizadores, consegue disciplinar o trânsito, com certa eficácia, proibindo, por exemplo, o estacionamento em avenidas de grande fluxo de veículos, assim como evitar excessos de comerciantes na ocupação irregular de calçadas e passeios públicos com exposição de produtos. No entanto, essa necessária fiscalização não chega a todos os bairros de São Luís, onde a movimentação no comércio também é grande, principalmente, próximo a mercados e feiras.
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É fácil observar a desorganização no trânsito e a ocupação irregular de calçadas e bloqueio de locais para estacionamento, em bairros da periferia da capital. No João de Deus e na Divineia, por exemplo, a disputa por espaço é acirrada. Lojistas chegam a colocar cones, cavaletes e caixotes para “guardar” a frente de seus estabelecimentos, impedindo que as pessoas estacionem seus veículos.
Para piorar a situação, alguns comerciantes ocupam as calçadas, expondo manequins, móveis, eletrodomésticos e outras mercadorias para atrair o consumidor. A ocupação indevida de estacionamentos e calçadas se estende para outros bairros como Sol e Mar, São Bernardo, Forquilha e Bairro de Fátima.
Com o comprometimento do trânsito de pedestres e veículos, e o desrespeito ao direito de ir e vir das pessoas, e mais ainda, aos portadores de necessidades especiais, torna-se necessária uma ação mais enérgica e abrangente dos agentes fiscalizadores, inclusive, nos fins de semana e feriados.
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