Nos dias atuais, de quase nada os professores do Estado do Maranhão têm a falar orgulhosamente do Sinproesemma (Sindicato dos Profissionais em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão). Nem mesmo de um movimento pacífico em favor da vacinação contra Covid-19 para integrantes da categoria, em especial aos professores, considerados trabalhadores da  “linha de frente”.

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Não é segredo para ninguém que seus ex-presidentes Odair José e Júlio Pinheiro integram a “comissão de frente” do bloco do governador Flávio Dino e que por isso, o Sinproesemma virou uma espécie de ala ou “puxadinho” do Palácio dos Leões. Talvez também por isso, haja tanta frieza sobre uma causa tão nobre que é a prioridade da vacinação dos mestres.

Somente para ilustrar, a classe da Segurança e Salvamento Públicos conquistaram esse tento e policiais civis e militares estão sendo imunizados contra a Covid-19. De igual modo, entidades de classe como o Sindicato dos Motoristas e Sindicato dos Comerciários buscam, por meios legais, priorizar seus representados com a vacina, vista hoje como a alternativa mais eficaz contra a pandemia.

Enquanto isso, o Sinproesemma que, nos tempos do governo Roseana Sarney e de outras gestões estaduais do passado, por qualquer coisa ia para as ruas fazer manifestação até mesmo pra trocar giz por “pincel atômico”. Atualmente, pode se dizer que o Sinproesemma virou uma espécie de ala das baianas de escola de samba, girando em torno de si até a apoteose, comandada por um mestre… “sala”.

E olha que o atual presidente da entidade, professor Raimundo Oliveira, foi eleito para o triênio 2021-2024 com 6.767 votos, tinha como slogan de campanha ‘Garantir Direitos e Avançar na Unidade e na Luta’. Aí já são outros 500 e nesse detalhe, só mudando o trocadilho de bloco ou escola de samba para “Escolinha do Professor Raimundo”. Mas não vale rir!