SÃO LUÍS – “Burocracia não pode falar mais alto do que a necessidade do cidadão”, diz Neto Evangelista

“Burocracia não pode falar mais alto do que a necessidade do cidadão”, disse Neto Evangelista sobre demora para a entrega de apartamentos do “Minha Casa Minha Vida”

Deputado estadual e pré-candidato a prefeito de São Luís, Neto Evangelista (DEM) defendeu, nesta quarta-feira (15), na tribuna da Assembleia Legislativa, a entrega urgente dos apartamentos do Residencial José Chagas às famílias em situação de vulnerabilidade social no bairro São Francisco, em São Luís.

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Deputado estadual Neto Evangelista (Divulgação)

O empreendimento, com o selo do programa “Minha Casa Minha Vida” e constituído por oito blocos de 32 apartamentos, é uma ação complementar ao projeto “PAC Ponta do São Francisco” e abrigará famílias atualmente residentes em palafitas nas comunidades da Vila Jumento e Portelinha.

De acordo com o parlamentar, os apartamentos estão prontos e à espera dos moradores. “Já foram feitos os sorteios das famílias, a vistoria da obra, as redes de água e esgoto.  Agora, falta apenas a transferência das pessoas”, afirmou.

O democrata relatou que, segundo o secretário de Estado das Cidades, Raimundo Reis, a maior dificuldade é a burocracia para que seja emitida a documentação exigida pela Caixa. “No entanto, já entramos em contato com a empresa responsável e nos reuniremos com todas as partes envolvidas, a fim de resolver esse problema”.

Evangelista disse que conhece de perto a realidade de quem mora naquela região e que está preocupado com a situação. Segundo ele, além das enchentes recorrentes na localidade, os moradores podem ser vítimas, a qualquer momento, dos fenômenos naturais iminentes, sem falar na possibilidade de os apartamentos serem invadidos.

Para o deputado, a atual situação não faz sentido. “A burocracia não pode falar mais alto do que a necessidade do cidadão. Isto é, acima de tudo, uma falta de respeito. O poder público precisa nos dar uma resposta imediata. Vamos nos reunir com representantes da Secretaria das Cidades, da empresa responsável pela obra, da CEF e do Cartório, para resolver tudo, o mais rápido possível, e entregar o que é dessas pessoas, de direito”, finalizou.

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