Nos últimos dias, uma notícia relevante pouco destacada na imprensa foi a reprovação na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal do projeto de lei que previa a criação de uma espécie de A Voz do Brasil na TV aberta. A proposta partiu da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), apoiadora de Jair Bolsonaro.
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A ideia era obrigar as principais redes de TV a exibir diariamente 18 minutos de notícias a respeito dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), na faixa nobre da programação (das 19h às 22h), em horário a ser escolhido por cada canal.
Inicialmente, a iniciativa foi interpretada como artimanha para beneficiar Bolsonaro. Nos 6 minutos reservados à Presidência, ele poderia dizer o que bem entendesse. A senadora negou tal intenção. “Não será o presidente falando o tempo todo. Serão notícias dos três poderes. O que precisamos é de informação isenta.”
O projeto de lei causou arrepios na cúpula da Globo. Temeu-se a possibilidade de o presidente usar o espaço diário em rede nacional para rebater as notícias contrárias a ele veiculadas nos telejornais da emissora. Houve ainda preocupação com a queda de faturamento por conta do tempo a menos para a exibição de comerciais.
(As informações são do Portal Terra)