Pouco antes da primeira parada técnica do Flamengo, parte da torcida do Fluminense iniciou os cânticos que marcaram o Fla-Flu desta quarta-feira, no Maracanã, pela 4ª rodada da Taça Guanabara: “time de assassinos”.
A cantoria foi ouvida pela primeira vez no lance anterior à parada técnica da etapa inicial, após o momento em que os jogadores do Fluminense ficaram na bronca com a arbitragem.
Antes do episódio em alusão ao incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou dez jovens das categorias de base do Flamengo, em fevereiro de 2019, o som das arquibancadas estava sendo um espetáculo à parte no clássico, com as torcidas embalando as suas respectivas equipes com cânticos motivacionais.
Depois da partida, o técnico Maurício Souza classificou a provocação como “absurda”, na entrevista coletiva.
– Não controlamos gritos da torcida rival. O que podemos afirmar é que não há assassinos no Flamengo. O que aconteceu até hoje machuca a gente. Acho um absurdo. Deveríamos ter um pouco mais de consciência.
Nas redes sociais, rapidamente o assunto se tornou tendência e até abafou o resultado esportivo.
TORCIDA DO FLA PROTESTA – Outro fator marcante extracampo esteve direcionado a torcedores do Flamengo. Contra preços que os mesmos consideram elevados nos planos de sócio-torcedor para esta temporada, houve faixas estendidas na mureta do Setor Norte. As mensagens escritas eram: “Por um sócio-torcedor melhor”, “O Maraca é do povo”, “Exploradores de paixão”, “Pior sócio-torcedor do Brasil”, “Festa na favela, preço de elite?”.
Faixas com tal protesto têm se tornado uma tônica nos jogos do Flamengo neste Carioca. Lembrando que as vendas de pacotes iniciaram no dia 18 de dezembro.
(Com informações do Portal Terra)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE