Com quase 8 mil km de costa e 17 mil km de vias navegáveis, é fácil entender a vocação marítima do Brasil. O setor portuário gera riqueza para o país desde 1808, com a abertura dos portos às nações amigas. Com a instituição da Lei 12.815/2013, conhecida como a Lei dos Portos, milhares de empregos são gerados com investimentos em novas tecnologias e modernização, para atender às novas demandas do comércio marítimo.
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Em São Luís, o complexo portuário é formado por um porto público, o Itaqui e dois Terminais de Uso Privado, dentre eles o Porto Alumar, com infraestrutura de dois berços de atracação e sistemas para recebimento de granéis sólidos/líquidos e embarque de alumína. Todo manuseio de carga do terminal da Alumar, ocorre por meio de equipamentos móveis e transportadores de correias/dutos de tecnologia de ponta, do píer até as áreas de tancagem/estocagem.
O superintendente do Porto Alumar, Domingos Reis, é otimista quanto às perspectivas de crescimento do mercado. Entre os motivos, ele cita a localização geográfica do estado: “estamos muito bem posicionados em relação aos nossos principais destinos de exportação, fator que favorece o crescimento da nossa região”, afirma.
De acordo com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), o Porto do Itaqui movimentou mais de 25 milhões de toneladas no ano passado, um crescimento de 12% na comparação com 2018. Para o presidente do Instituto Navigare e mestre em Direito Marítimo e Portuário, Saulo Gomes. “Os números demonstram a pujança da atividade e a possibilidade de novas vagas”. Gomes explica que o setor oferece oportunidades em todos os níveis. “A dica que eu dou para quem quer atuar no setor portuário é: qualifique-se. Esteja atento às especializações, cursos, eventos e às redes de contato”, finaliza.