Circula nas redes sociais, um vídeo exibindo as lastimáveis condições da pista de atletismo do Complexo Esportivo de São Luís, no Outeiro da Cruz. As imagens feitas por defensores e usuários dessa modalidade do esporte, atestam que parte da pista, envolvendo algumas raias, cedeu e está prestes a afundar. Isso põe em risco a integridade física dos atletas.

Depois do teto do Castelinho cair, a pista de atletismo que ruiu (Foto Isaías Rocha)

Ainda sobre o Complexo Esportivo, em abril do ano passado, a cobertura do Ginásio Castelinho desabou e desde então, somente os destroços metálicos foram removidos. As obras para recuperação desta praça esportiva, bem como a instalação do seu novo teto ainda encontram-se num demorado processo burocrático de licitação e assim, quase nada está sendo feito para que o ginásio volte a ser palco de eventos esportivos, culturais e religiosos.

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Outra lástima que mancha esse patrimônio público, cuja primeira etapa de suas praças foi construída e inaugurada no governo João Castelo, no início da década de 1980, é o parque aquático. Aliás, há tempos que suas duas piscinas estão desativadas, servindo apenas para a proliferação de insetos e outros bichos nocivos à saúde humana.

Mesmo assim, uma placa, anunciava o convênio entre a Secretaria de Esporte e Lazer – Sedel com o Ministério do Esporte para a recuperação desse parque aquático. Os serviços deveriam ter sido iniciados em junho de 2017 e concluídos em janeiro de 2018. No entanto, pouco ou quase nada foi feito nesse sentido.

Resta de razoável, apenas o Estádio Castelão, palco maior do futebol maranhense e a pista de kart Engenheiro João Salen, aptas para a realização de eventos em suas respectivas modalidades esportivas.

Em pensar que o governador Epitácio Cafeteira, já falecido, também contribuiu para a grandeza do Complexo Esportivo de São Luís e que hoje, este gigantesco espaço público é administrado pela Sedel, órgão estadual gerido por seu “sobrinho” Rogério Cafeteira, bem que tudo poderia estar diferente… Bem melhor!