Do jeito que as coisas estão indo, o Brasil precisa tomar muito cuidado com o seu espaço aéreo, haja vista o que vem acontecendo com suas matas e seus mares nos últimos meses. E olha que as três forças armadas brasileiras fazem plantão 24 horas vigiando as fronteiras nacionais.
As queimadas na Floresta Amazônica, consideradas por muitos como criminosas, culminaram em retaliações comerciais de alguns países europeus contra o Brasil. Até hoje, focos de incêndios são registrados na Amazônia Legal e todo esse fogaréu termina por se rotular como um “atentado” sem dimensões ao meio ambiente.
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Saindo do Norte em direção ao Nordeste do Brasil, desde setembro, em quase 200 pontos de praias dos nove estados nordestinos foram encontrados óleo ou petróleo bruto, que ambientalistas chamam de “atentado” à fauna marinha. A poluição desta parte do litoral brasileiro com combustível de procedência ainda em fase de investigação já compromete o mercado do turismo, um dos setores mais importantes para a economia da região.
Por enquanto, os “ataques” ao patrimônio natural brasileiro chegaram por terra, na Amazônia Legal, cuja intervenção do Exército tornou-se necessária e agora, por mar, no Nordeste, onde a Marinha tem redobrado a fiscalização e investigação. Tudo isso sob um silêncio sepulcral de ONGs “criadas” com o propósito de cuidar do meio ambiente.
Tomara que as regiões Sul e Sudeste não sejam a bola da vez e se transformem em alvo para atentados aéreos, coisa que nunca passou pela cabeça de nenhum brasileiro. No entanto, do jeito que a coisa está indo, até um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar em solo nacional.