Em dias de visitas às penitenciárias, é de praxe que todos se submetam aos esquemas de revistas mecânicas para que a polícia se certifique que não há armas, aparelhos telefônicos ou drogas ingressando nos prédios.
Na Penitenciária Feminina de Sant’Ana, na cidade de São Paulo, em 4 de março de 2018, foi diferente. Uma mulher que estava na companhia de sua filha de dois anos teve o canal vaginal e o útero revistados. A mulher tentava ingressar na unidade prisional para visitar a avó.
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Após passar pelo scanner corporal, um agente lhe informou que algo de suspeito havia sido detectado em seu útero. Tanto a mulher quanto a criança foram conduzidas até uma sala à parte. A diretoria do presídio acionou uma viatura da Polícia Militar e, a partir daí, a mulher passou a receber ameaças .
De acordo com informações apuradas pela Folha de São Paulo, ela foi coagida por quatro policiais, sendo três deles homens. Eles disseram a mulher para “entregar o BO”. Caso ela não o fizesse, ameaçaram que ela seria detida em flagrante e sua filha levada pelo Conselho Tutelar.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br