O número 24 é praticamente proibido para os jogadores do futebol brasileiro. E também na sociedade brasileira num âmbito geral. A explicação mais provável e mais plausível para isso é folclórica, cultural e com referência bastante antiga, de mais de 100 anos.
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No popular “Jogo do Bicho”, bolsa ilegal de apostas criada no Rio de Janeiro em 1892 por João Baptista Viana Drummond, a quadra estipulada ao animal veado é a 24ª, contendo os números 93, 94, 95 e 96. Ou seja, o 24, no ambiente machista do futebol, é relacionado a homossexualidade.
Conversamos com o goleiro Brenno sobre o número de sua camisa. “Não foi uma escolha minha de ter esse número, mas também não chegaram em mim e falaram para eu usar. Não vejo problema nenhum, não tenho esse pensamento. O importante é ir para os jogos e ajudar a equipe”, disse o jovem de 20 anos ao iG Esporte.
“Foi o meu número de estreia (no Campeonato Gaúcho deste ano). Estreei em um Gre-Nal, então vai ficar marcado na minha vida como uma coisa boa. Por isso não vejo problema nenhum, é super tranquilo, não tem mistério”, continuou Brenno.
O goleiro gremista disse ainda que nunca foi alvo de piadas ou brincadeiras preconceituosas por conta do seu número. “Nunca. Pelo menos diretamente para mim, não. Nem jogador e nem torcedor, de ninguém”, finalizou.
Obrigação pelo número 24
Entretanto, nos torneios sul-americanos, como Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, a Conmebol obriga os clubes a terem um jogador com a camisa 24, já que a inscrição tem que ser sequencial, de 1 a 30. Essa é a única exceção à regra.
Diante dessa obrigação, os times do Brasil costumam colocar o terceiro goleiro com essa camisa, como no caso do Internacional, que teve o arqueiro Daniel com a camisa 24 na Libertadores. Seu número, porém, é o 42.
Fonte: Esporte – iG @ https://esporte.ig.com.br
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