O PSL quer ser grande e enterrar, de vez, a ideia de que é apenas o partido do presidente Jair Bolsonaro. De olho nas eleições municipais de 2020, o comando da legenda busca dobrar o número de filiados até outubro e atingir a marca de 1 milhão de integrantes até a corrida eleitoral do próximo ano.

Convenção do Partido Social Liberal (PSL) Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
“O PSL é um partido hoje que não é somente o presidente da República. Ele tem senadores, deputados federais, governadores. É diferente, por exemplo, do PRTB, que é o partido do vice-presidente. No fundo, eles não têm outros parlamentares”, diz Cleber dos Santos Teixeira, coordenador da campanha de filiação que a legenda dará início neste sábado (17/8). “Fizemos a última eleição sem base, sem recursos . O que nós queremos fazer agora é preparar o partido para as eleições municipais de 2020 e fortalecer a nossa base”, completou.
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A movimentação para o processo de crescimento dos filiados começou, na prática, no último fim de semana, quando a sigla veiculou em suas redes sociais um vídeo chamando para a campanha nacional de filiação deste sábado, com atores de perfis diferentes e foco numa maior diversidade étnica e socioeconômica. “Se o seu jeito é radical contra a corrupção, liberal para a economia de mercado, amigo da transparência, estamos do mesmo lado. Vem para direita”, diz a mensagem do vídeo.
Uma coincidência no calendário ajudou o PSL a dar ignição à pretensiosa campanha. A data foi escolhida para casar com o número eleitoral da sigla. A meta, segundo Teixeira, é dobrar os atuais 271 mil filiados até outubro deste ano, mês em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a atualização da base dos associados a partidos políticos, e chegar à marca de 1 milhão de filiados até as eleições municipais de 2020.
(Com informações de epoca.globo.com)
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