Nesta sexta-feira, 9, no auditório do Centro Cultural do MPMA, o procurador-geral de justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, proferiu a palestra “Gestão e governança em Ministério Público: experiências inovadoras do MPSP”, em mais um módulo do Curso de Especialização em Gestão e Governança em Ministério Público, promovido pela Escola Superior do MPMA.
O procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, deu as boas-vindas ao palestrante, agradecendo a sua disponibilidade em vir ao Maranhão. “Mesmo com sua agenda cheia de compromissos, pela grande liderança que é e ser muito requisitado em todo o país, veio compartilhar conhecimento e experiências com os participantes da nossa pós-graduação”, destacou.
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Membros do MPMA com os PGJ do Maranhão e São Paulo
Também participaram da abertura da solenidade os promotores de justiça Emmanuel Guterres Soares (diretor-geral da PGJ), Marcio Thadeu Silva Marques (diretora da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão (ESMP), Marco Antônio Santos Amorim (diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais da PGJ) e Raimundo Nonato Leite (diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão).
Coordenadora de pós-graduação da ESMP, a promotora de justiça Karla Adriana Farias Vieira fez a apresentação do currículo do procurador-geral do MP de São Paulo, que tem 21 livros publicados e é mestre e doutor pela PUC-SP.
Ao tratar do tema da palestra, Gianpaolo Smanio afirmou que as ideias de gestão e governança dentro do Ministério Público devem estar articuladas prioritariamente à atuação e a finalidade da instituição.
Ele também defendeu a necessidade permanente de os órgãos do sistema de justiça em geral fazerem prestação de contas à sociedade. “Nós precisamos mostrar tudo aquilo que fazemos, que não pode estar resumido apenas ao trabalho processual, de dentro dos gabinetes. Nosso trabalho tem que ser publicizado para que a sociedade seja bem informada”.
MANIFESTAÇÕES – Smanio propôs, ainda, uma reflexão sobre a forma de membros do Ministério Público, incluídos promotores, procuradores e servidores, se manifestarem em seu cotidiano, sobretudo nas redes sociais. “Quando todos nós falamos, estamos falando em nome da instituição, o que traz uma responsabilidade diferenciada. As manifestações de cada um, seja na vida pública ou privada, precisam ser entendidas dentro desse contexto e informadas de maneira clara, no sentido de prestar contas das nossas atribuições”, sugeriu
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