Para esta sexta-feira, dia 14 de junho,  está sendo costurada uma manifestação no Brasil que, mesmo sem pé e sem cabeça, vem mostrando corpo e o que é pior, com sintomas de dormência política, pelo menos no Maranhão. Algumas entidades que representam categorias profissionais no Estado, já sinalizaram positivamente quanto a participação nesse ato público, sob forma de paralisação, que  deverá comprometer, drástica ou parcialmente, o cotidiano da cidade de São Luís, por exemplo. Os manifestantes irão pra rua alegando protesto contra a Reforma da Previdência.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), cujo logotipo em vez da ‘coruja’, deveria ser uma ‘foice e um martelo’, que há mais de quatro anos não faz qualquer gesto em favor dos professores da rede estadual de ensino, já está agindo em prol dessa manifestação. Seus dirigentes, muitos dos quais acobertados com benesses estatais, já estão providenciando a retirada de suas empoeiradas e desbotadas faixas e bandeiras da cor vermelha, de dentro dos porões de sua ‘sede casarão’, para serem exibidas em praça pública nesta sexta-feira.

Do mesmo modo, o Sindicato dos Motoristas, que pouco tem feito feito em favor dos cobradores que estão sendo substituídos por ‘maquininhas eletrônicas’ nos ônibus urbanos da capital maranhense, também já ‘acelerou’ e participará da manifestação desde as primeiras horas da manhã.

Ainda sobre o esse ato, o Sindicato dos Bancários do Maranhão, talvez seguindo orientação nacional, vai reforçar as fileiras dos manifestantes neste dia 14. Talvez, sem reivindicar mais profissionais, mais segurança e melhor qualidade no ambiente de trabalho para a categoria que labuta do Maranhão.

E assim, outras entidades de classe seguem, se movimentando de forma parcial. Aliás, alguns dos seus dirigentes não sabem, há muito tempo, o que é bater ponto ou assinar livro de ponto e, ponto final.

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