SEM DIÁLOGO – Por não prestigiar vereadores, prefeito Edivaldo Jr pode prejudicar Osmar Filho na sua sucessão

Apesar do esforço do vereador Pavão Filho (PDT), líder do governo na Câmara Municipal de São Luís, as reuniões agendadas por ele entre seus pares e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não estão sendo realizadas.  E isso tem provocado um grande desgaste entre o legislativo e o executivo da capital maranhense, pois os parlamentares estão se sentido desprestigiados com tantos adiamentos de última hora sobre encontros e audiências agendados previamente.

Apesar dos apertos de mão, o prefeito Edivaldo Júnior pode atrapalhar os planos de Osmar Filho, destratando os demais vereadores (Foto Internet)

Pelo que foi apurado pelo editor do blog, o cancelamento das reuniões entre vereadores e o prefeito da capital maranhense é sempre unilateral, partindo do cerimonial do Executivo Municipal. O próprio líder do governo no Legislativo de São Luís admitiu essa situação e manifestou o sentimento de impotência, pois a princípio, uma reunião entre representantes do povo e o gestor municipal da capital estava agendada para a tarde de terça-feira (30/04); na ‘hora h’ o encontro foi adiado para a tarde desta quinta-feira (2) e  novamente foi cancelado pela assessoria de Edivaldo Júnior. “Acabei de ser avisado que a reunião foi adiada novamente e estou aguardando a nova data (…). Tenho me empenhado no máximo que posso”, abreviou Pavão Filho.

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Essa situação desgastante e desconfortável para os vereadores pode respingar no projeto do presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT) que pretende disputar a sucessão do seu amigo pessoal e colega de legenda Edivaldo Júnior. Alguns vereadores, fadigados de “tomar chá de cadeira”, sentindo-se desprestigiados e cansados de tantos adiamentos desses eventos institucionais, já teriam “jogado a toalha” com relação ao apoio da pré-candidatura de Osmar Filho.

Parte dos parlamentares ludovicenses tem motivos de sobra para fazer “cara feia”, pois ficam sem entender o motivo de tantos desencontros entre os dois poderes municipais, mesmo sendo o chefe do executivo e o chefe do legislativo do mesmo partido político, tendo ainda como interlocutor, outro pedetista, no caso o vereador Pavão Filho.

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