Os deslizes de Jair Messias Bolsonaro (PSL), logo nos seus primeiros dias de governo, fato que vem provocando uma desnecessária crise no Palácio do Planalto; desgaste de sua imagem junto a opinião pública; e servindo de pauta para pomposas críticas de analistas políticos, também alimentaram as pretensões do governador Flávio Dino (PCdoB). Justamente pelo fato do chefe do Executivo do Maranhão ter se apresentado e se rotulado acintosamente como ferrenho opositor do presidente da República, muito bem antes de ele ter sido eleito e depois tomar posse.
A visita de Dino ao vice-presidente Hamilton Mourão (PSL) na semana passada, ao contrário do que muitos imaginam, não foi para uma aproximação dos dois governantes. Serviu para demonstrar que o governador, de forma institucional pode, tem respaldo e deve manter parcerias com o Governo Federal, mesmo não sendo de acordo com a ideologia política de Bolsonaro.
O ‘disse me disse’ e o tratamento desigual a ministros no governo federal, ora alardeados pela imprensa, só fortalecem Flávio Dino, considerado hoje a maior expressão política maranhense e um dos mais testados e aprovados governadores dos estados brasileiros. Em seu segundo mandato, geograficamente falando, Dino pensa léguas de distância e assim, sonha em mudar de endereço residencial a partir de 2023, saindo do Palácio dos Leões, em São Luís, para a capital federal Brasília…
…No entanto, não para assumir o mandado de senador na chamada Câmara Alta. Flávio Dino quer ocupar a principal cadeira do Palácio do Planalto e morar no Palácio da Alvorada. Para realizar esse sonho, o governador do Maranhão, de forma alguma, ficará “deitado em berço esplêndido”. Ao contrário, buscará diálogos pelo Brasil afora e permanecerá torcendo para que o país continue sendo o maior produtor de laranjas do mundo. Em todos os sentidos…
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