O presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL), completou 45 dias no comando da Nação Brasileira  em meio ao início de uma crise interna desnecessária, provocada por ‘disse me disse’; desequilíbrio emocional; falta de sintonia verbal entre o chefe e parte de seus ministros, entre outras situações indigestas.

Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro (Foto Internet)

O desencontro de informações de alguns integrantes de sua equipe de governo; os resquícios da movimentação financeira em série com depósitos em dinheiro, envolvendo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL) e um motorista da família; a “batida de frente” de outro filho seu, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), contra o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno por causa de um suposto repasse de verba de campanha para uma candidata a deputada federal do PSL de Pernambuco, rotulada de “laranja”, não poderiam deixar de provocar má digestão na figura do presidente.

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Pior que nesse período de menos de dois meses à frente do Executivo, Bolsonaro passou 17 dias recolhido no leito de um hospital particular em São Paulo, se recuperando de uma delicada intervenção cirúrgica, justamente no intestino. Aí realmente, não tem estômago que aguente tanta acidez, principalmente, quando o “seu dono” começa a perceber que seu projeto de moralização, transparência e novos rumos para o Brasil, corre o risco de ser  ofuscado pela mistura de abacaxis, pepinos, laranjas e até mesmo, batatas quentes. Nesse caso, só muito chá, mesmo que seja à base de casca de laranja.