Todos os dias, denúncias e mais denúncias sobre a crise na saúde pública municipal de São Luís vêm à tona, tanto através da imprensa, quanto por meio das redes sociais. Superlotação nos hospitais Socorrão 1 e 2, falta de medicamentos, algumas unidades de saúde com instalações físicas comprometidas, lotes de remédios com prazo de validade vencido e até corte no fornecimento de alimentos perecíveis em alguns hospitais da rede municipal, estão entre os assuntos levados ao conhecimento público por canais de comunicação.
No entanto, apesar dessa situação lastimável em que até profissionais da medicina contratados ou efetivos chegaram a denunciar as péssimas condições no ambiente de trabalho, o clima segue na mais perfeita normalidade na saúde municipal. Em algumas ocasiões, o titular da pasta Lula Fylho, em entrevistas, chegou a dizer que a crise na saúde pública é nacional e em São Luís não poderia ser diferente.
Enquanto isso, pacientes seguem amontoados nos corredores dos Socorrões à espera de leitos, mesmo porque, as “procissões de ambulâncias” continuam vindo de municípios do interior maranhense transportando pessoas para São Luís, que buscam tratamento médico de urgência e emergência. Ou seja, mesmo com as dezenas de hospitais construídos pelo governo em várias regiões do Estado, a crise na saúde pública da capital permanece “imexível” em todos os sentidos.
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