ALÔ, SEMOSP! – Com bueiros entupidos pelo lixo, o período chuvoso pode provocar alagamentos em São Luís

Com as proximidades do período de chuvas na Ilha de São Luís, o blog Hora Extra chama a atenção das autoridades responsáveis pela limpeza e infraestrutura urbana da capital maranhense no sentido de evitar que o pior aconteça. Diante da precariedade do sistema de drenagem de águas pluviais, é eminente o risco de alagamentos em diversos pontos da cidade, situação essa, antiga e de conhecimento público.

Com o lixo jogado ao longo do ano em galerias e bueiros, o início do período chuvoso pode trazer desconforto e transtornos para moradores e comerciantes situados em locais onde esses alagamentos são comuns. A região do Mercado Central o problema é crônico, assim como em áreas nobres da capital, como os bairros Renascença, Calhau, Cohafuma e no entorno da Lagoa da Jansen.

Mercado Central de São Luís : um dos pontos mais críticos, onde alagamentos são mais comuns no período chuvoso

Normalmente, as chuvas caem pra valer a partir de janeiro, mas o serviço de meteorologia não descarta a possibilidade de chover logo no mês de dezembro. Portanto, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos – SEMOSP e o Comitê Gestor de Limpeza Urbana de São Luís devem “arregaçar as mangas” e iniciar o trabalho de desentupimento de bueiros e galerias para evitar esse desconforto. Mas nada igual ao que foi feito na Avenida Luiz Eduardo Magalhães, onde até realizaram a remoção do lixo de dentro dos bueiros, mas esqueceram de recolocar suas tampas, deixando verdadeiras armadilhas para transeuntes que se arriscam em andar pela calçada que margeia a Reserva do Sítio Rangedor.

O alerta serve também para a Secretaria de Estado da Infraestrutura, órgão responsável pela conservação e manutenção de rodovias estaduais. Quando chove, alagamentos também são comuns na MA-201, conhecida como Estrada de Ribamar e na Via Expressa, que para se livrar de embargos municipais e ter sua construção viabilizada, ganhou status de rodovia estadual. Depois não venham dizer que não foram alertados! Mesmo porque, “prevenir é melhor que alagar.”

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