De acordo com as pesquisas de intenção de votos publicadas nos últimos dias, o governador Flávio Dino (PCdoB) pode se reeleger, liquidando a fatura logo no primeiro turno. Esses mesmos levantamentos junto ao eleitorado, sugerem que para o Senado Federal Eliziane Gama e Werverton Rocha, apoiados por Dino, ‘abocanhem’ as duas vagas disponíveis na Casa, nesse pleito de 2018.
Eliziane vive mudando de lado e não será surpresa se ela, sendo eleita senadora, trocar Flávio Dino por Bolsonaro.
Por outro lado, em nível federal, o candidato à Presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), aparece em primeiro lugar, conforme pesquisas encomendadas e divulgadas por órgãos da imprensa nacional. Assim, Bolsonaro também pode ser eleito logo no primeiro turno ou na pior das hipóteses, vencer qualquer de seus adversários num eventual segundo turno.
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Em se concretizando esse panorama, como é de conhecimento público, Jair Messias Bolsonaro não perdoa e muito menos quer saber de parcerias ou ligações com comunistas, em qualquer das esferas políticas. Sabe-se também, que o candidato do PSL que prega o resgate e as tradições da família e outros conceitos e preceitos morais, tem apoio de boa parte da bancada evangélica do Congresso Nacional, assim como das principais lideranças evangélicas em todo o Brasil (leia-se pastores, bispos, diáconos e afins).
Desta forma, Bolsonaro sendo eleito presidente e Eliziane Gama se elegendo senadora, a tendência natural da hoje ‘candidata’ de Flávio Dino será obedecer os princípios e orientações das autoridades religiosas brasileiras. Com isso ela deverá migrar para os conceitos religiosos e morais defendidos por Bolsonaro e pelos evangélicos. Assim, ficará complicado para Flávio Dino dominar sua hoje candidata ao Senado, que no futuro, dificilmente deixará de seguir as Escrituras para ler a “cartilha comunista”.
Nesse cenário, além do senador Roberto Rocha (PSDB), que já se transformou num tradicional adversário político de Dino, ainda terá Eliziane Gama, que muda de rumo como se muda de camisa, com quem, supostamente, o governador não poderá contar. Na melhor das hipóteses, a eventual senadora agirá com neutralidade. Sobrará, portanto, somente Weverton Rocha, do PDT, para defender as “causas dinistas” no Senado Federal.