O histórico de discórdia do governador Flávio Dino (PCdoB), com ex-aliados é tão evidente, que não se pode garantir que no futuro, a mesma cena não venha a se repetir com quem hoje está do seu lado. Basta lembrar o recente rompimento do chefe comunista com o senador Roberto Rocha (PSDB), ambos eleitos em 2014, fazendo campanha no mesmo palanque. A “dobradinha” saiu vitoriosa logo primeiro turno.
Mas vale lembrar que além de Roberto Rocha, o temperamental Flávio Dino já esteve ao lado e depois rompeu com o ex-governador José Reinaldo Tavares; com o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira; e com o deputado federal Waldir Maranhão, todos do PSDB. Já no chamado ‘baixo clero’, a desavença e rompimento por parte do governador do Maranhão é muito mais abrangente.
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Nas eleições majoritárias deste ano, Flávio Dino, que busca a reeleição, está apoiando para o Senado Federal as candidaturas dos hoje aliadíssimos e afinadíssimos com ele, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS). Nesta campanha eleitoral, Dino faz juras de amor e compromisso com os dois para o futuro, em prol do bem do Maranhão. Os dois aliados, que sonham com as duas vagas no Senado, avalizam a parceria e no discurso na base da “primeira pessoa do plural” dos pronomes pessoais, a dupla garante uma união permanente e inabalável. Resta saber se o “eu” de Flávio Dino vai conseguir segurar esse pacto no futuro, caso os três sejam eleitos e assim, apagar do seu histórico a fama de centralizador e “demolidor de parcerias”