Dono de uma personalidade forte, com sintomas de ser rancoroso, centralizador e sem carisma, o governador do Maranhão, Flávio Dino precisa mudar sua postura, se é que ele deseja mesmo ser reeleito no pleito que se aproxima. A cor vermelha que ele próprio se rotulou nas campanhas eleitorais de 2012, 2014 e 2016, atualmente se assemelha com o sentimento de desprezo e rejeição, não ainda em meio ao eleitorado, mas sim diante das principais lideranças políticas que já estiveram ao seu lado.
Basta enumerar algumas expressões peso-pesadas do Maranhão que abandonaram o governador Dino, após período de convivência política e que procuraram seguir seus caminhos por conta própria. Igor Lago, José Reinaldo Tavares, Roberto Rocha, Waldir Maranhão e Sebastião Madeira são algumas delas. Outros potenciais da política também estão assistindo de longe, nesse período de campanha eleitoral, o esvaziamento dos corredores do Palácio dos Leões.
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Na Ilha de São Luís, por exemplo, talvez por
ter hoje a pior safra de prefeitos administrando os quatro municípios em parceria com o governo estadual, especialmente na capital, o nome de Flávio Dino quase não é badalado de forma positiva nas conversas entre amigos, nas mesas de bares ou em praça pública. Esse é o termômetro mais confiável que possa existir! Em reuniões políticas, às vezes envolvendo integrantes do seu próprio grupo, quase sempre o discurso é o mesmo: ‘Ele é muito centralizador. Cobra muito, por pouco o que faz’.
Aqui não se está fazendo pré-julgamento ou pregando apologia contra a pessoa do governador. Mas apenas comentando o fato de que a chamada ‘mudança’ liderada e alardeada por ele pode ter duas vertentes: a mudança foi pra pior ou de fato, Dino não tem mesmo empatia.
Menos mal que essa tal falta de carisma que muitos comentam, ainda não atingiu em cheio a massa popular. Pelo menos, por enquanto…
Agora fica uma pergunta que muitos gostariam de ouvir a resposta: ‘Será que todas as expressões políticas citadas acima estão erradas e somente Flávio Dino está certo?’
Que esperar dessa linhagem “Jurídico-burocrática”, em que Flávio Dino é parte integrante: ex-juiz FEDERAL?. Em que abandonou a TOGA para se dedicar à política partidária? A história é fiel e não devemos desprezá-la.
Cobra muito e faz pouco!
O Maranhão precisa de um governador mais ativo , que trabalhe de verdade ao decorrer dos 4 anos de governo e mostrando resultados positivos e não como o atual governador que começou a mostrar trabalho somente entre os meses de junho e julho próximo às eleições .