Não somente as pesquisas, mas principalmente o sentimento de mudança (pra melhor) demonstrado pelos brasileiros, apontam a vitória do candidato Jair Messias Bolsonaro (PSL), nas eleições que acontecem neste domingo (28). Mesmo com notícias falsas divulgadas nas redes sociais e com os ataques pessoais feitos na propaganda eleitoral de rádio e TV, Bolsonaro mantém, com margem de segurança, a dianteira, tornando o quadro irreversível.
Seu adversário, o petista Fernando Haddad, tem usado na reta final de campanha, um discurso rasteiro, quase sempre atacando Bolsonaro e ao mesmo tempo, apelando para “garimpar votos” da classe menos favorecida, onde está a maioria dos brasileiros. Pra tentar reduzir sua rejeição, Haddad ainda teve que tirar de cena sua vice, a comunista Manuela D’Ávilla.
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O candidato do PT também está prometendo ao povo, que sendo eleito, logo no dia 1° de janeiro de 2019, irá reajustar o salário mínimo acima da inflação e, de forma mágica, diz que vai fixar o gás de cozinha em R$ 49,90 em todo o Brasil. Pode-se chamar esse discurso de falácia, até porque a logística de envase e distribuição desse produto inflamável, num país com dimensões continentais como o Brasil, torna essa proposta insustentável, por mais que o governo use de subsídios.
Mesmo que sua proposta seja viável, então por que durante os 13 anos do governo petista o tal benefício não foi posto em prática? Na verdade, diante do desespero, Fernando Haddad quer de fato é “fisgar” o eleitor indeciso pela fervura da panela, mesmo que ela esteja vazia. Mas falta-lhe gás e popularidade para reverter o desfavorável quadro junto ao eleitorado.