Imagine um restaurante que fecha no horário de almoço! Pois bem, é mais ou menos assim que acontece no Centro Histórico de São Luís nos finais de semana, período em que todos os seus museus são mantidos com suas portas trancafiadas, sem dar opção às pessoas de conhecerem suas dependências internas com seus ricos acervos artísticos, sacros, geográficos e culturais.
Todos sabem que são nos fins de semana e feriados que visitantes e moradores da capital maranhense aproveitam o tempo para conhecer um pouco da história dessa ‘cidade cultural’ de tantos títulos. Mas no que depender do horário de funcionamento desses museus, o turista ou residente vai contar a história pela metade. Isso porque não existe um cronograma de visitas nesses espaços que abrigam verdadeiras relíquias das mais variadas artes, tradições e riquezas culturais do Maranhão.
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Atração mesmo nos finais de semana e feriados, o Centro Histórico só tem a oferecer como opção para as pessoas adentrarem, algumas igrejas católicas e duas fontes por onde correm águas de procedência duvidosa. Assim, o jeito é sair caminhando pelas artérias públicas e torcer para não pisar em fezes de andarilhos espalhadas pelo caminho ou topar numa dessas pedras de paralelepípedo desprendidas do calçamento, coisa comum nas ruas, becos, escadarias e praças do Centro Histórico de São Luís.
Até mesmo a tão badalada ‘Casa das Tulhas’, imóvel que abriga a Feira da Praia Grande com suas cores e sabores, aos domingos, tem seu horário de funcionamento reduzido. Resta a tal “feirinha cultural” da Praça Benedicto Leite, nas manhãs dominicais, que virou a única alternativa para quem quer conhecer um pouco da culinária, comidas típicas e tradições folclóricas da cidade. Somente isso e uma “subprefeitura” que na prática, não existe.
Mentira. Todos abrem sabados domingos feriados. So fecham na segunda.
Creio que tudo isso não seja verdade. Já fui várias vezes com minha família nos museus e todos estavam funcionando tranquilamente nos fins de semana. Estranho.