“Não vou ser governador para transformar os antigos excluídos nos novos protegidos, nem para transformar os antigos protegidos nos novos excluídos no jogo do poder. Está proclamada a República do Maranhão.” – Com estas palavras, Flávio Dino (PCdoB) encerrou seu discurso de posse como governador do Estado, no dia 1° de janeiro de 2015.
Passados quase quatro anos da chamada “independência” de um dos estados mais pobres do país, ao que parece, o mesmo Flávio Dino, agora reeleito ao cargo, declarou guerra à ‘Mãe Gentil, Pátria Amada Brasil’. Mesmo não sendo guerra, o que se tem visto nas redes sociais é um embate de palavras à base de críticas, ironias e esculachos contra o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL), que comandará o Brasil a partir de 1° de janeiro de 2019.
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As trincheiras de Flávio Dino, são chamadas nesse momento, de redes sociais. Para muitos, suas armas e munições são a maneira ríspida e arrogante de ele tratar um cidadão, eleito legitimamente pela vontade popular, como o governante de todos os brasileiros. Dino não poupou sequer o momento sublime da futura posse de Bolsonaro. É como se o governador tivesse provocando o ‘capitão’ para um duelo desnecessário. E isso, pode prejudicar muito a população maranhense, que não tem nada a ver com a derrota “petista-comunista” nas urnas e que dessa forma, não merece está no meio desse ‘tiroteio’.
A menos que o governador Flávio Dino entenda que, pelo fato de o petista Fernando Haddad ter saído vitorioso na soma dos votos no Maranhão, os maranhenses estejam de acordo com essa “ideologia interna e internauta” de Dino em atacar Bolsonaro. Ou talvez, devido ao seu posicionamento na campanha eleitoral, ele esteja ciente de que não terá dias melhores daqui pra frente em seu novo governo.
Assim, talvez Dino possa usar num futuro bem próximo, um discurso de que o Presidente do Brasil não é amigo da “República do Maranhão” e de sua gente. E esse filme muitos já viram aqui na ‘Ilha Rebelde’, mesmo que, com outros personagens… Por outro lado, 2022 está bem aí!