Pelo formato do gráfico oriundo das pesquisas de intenção de voto para Presidência da República no segundo turno, Jair Messias Bolsonaro (PSL) deverá levar a melhor com relação ao seu adversário Fernando Haddad (PT). Isso implica dizer que seus opositores ferrenhos, hoje rotulados como comunistas e petistas não terão vida fácil a partir de 2019.
O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) sabe muito bem disso, tanto que já está “afiando” a sua foice e “ajustando” o seu martelo para o combate que terá pela frente, até o resultado final das urnas. Dino, que é aliado de Haddad “desde criancinha”, logo na terça-feira passada, reuniu-se com o presidenciável do PT e declarou, em rede nacional, que fará de tudo para que se concretize a vitória petista.
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E o governador está sendo coerente e ético ao “abraçar essa causa”, visto que a vice da chapa
de Haddad é a ‘camarada’ Manuela D’Ávila. Mas o duro discurso de Dino, dando referência a Bolsonaro como um “congressista do baixo clero e sem expressão”, não chegou bem aos ouvidos do recém-operado candidato do PSL.
Portanto, além da foice e do martelo, o governador reeleito Flávio Dino vai ter que usar artilharia pesada para ajudar reverter o atual quadro de preferência do eleitorado brasileiro com relação ao ‘Capitão’, de acordo com pesquisas publicadas pela imprensa. O comunista maranhense sabe que em caso de derrota da chapa Haddad-Manuela, seu governo não terá tanto prestígio assim no Palácio do Planalto nos próximos quatro anos. Aí meus caros leitores, a cobra deverá fumar.